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sábado, 25 de dezembro de 2010

RPPN 1000



O ano de 2010 vai chegando ao fim e surgem novos balanços sobre as Reservas Particulares e a boa e significativa notícia é que já são mais de mil espalhadas em todos os biomas brasileiros.

Especialistas tentam identificar a RPPN número mil, um símbolo que vai ficar para a história: A milésima RPPN!

Temos hoje no país 1.043 RPPN, que protegem juntas 687.374,86 hectares. A Mata Atlântica continua sendo o bioma com o maior número de reservas (713 RPPN, ou 68% do total).

Minas Gerais permanece como o estado "campeão" em número de reservas, com 250 RPPN, seguido por Paraná (215), Rio de Janeiro (99), Bahia (90) e Goiás (48).

As 1.043 RPPN estão distribuídas por 572 municípios (um pouco mais de 10% dos 5.565 municípios brasileiros), nas 27 unidades da federação. O município "campeão" em número de RPPN é Silva Jardim (RJ), com 18 reservas, seguido por Porto Seguro (BA), com 15; Coromandel (PR) e Nova Friburgo (RJ), com 14 reservas cada um; Prado (BA), com 13; Coronel Vivida (PR) e Corumbá com 11 reservas cada; Aiuruoca com 10; e Alto Paraíso (GO), com 9.

O site Reservas Particulares ainda não está totalmente atualizado com estes dados, mas já é possível ver um grande avanço no número de reservas registradas no Cadastro Nacional das RPPN.

ESTADOS COM MAIS RPPN:

Minas Gerais .................... 250
Paraná ............................. 215
Rio de Janeiro .................... 99
Bahia .................................. 90
Goiás ................................. 48

MUNICÍPIOS COM MAIS RPPN:

Silva Jardim / RJ ................. 18
Porto Seguro /BA ................ 15
Coromandel / PR ................ 14
Nova Friburgo / RJ ............. 14
Prado / BA .......................... 13
Coronel Vivida / PR ............ 11
Corumbá / MS .................... 11
Aiuruoca / MG .................... 10
Alto Paraíso / GO ................. 9

Fonte: Carlos Alberto Bernardo Mesquita

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A LIBÉLULA

Sempre que aparece um inseto bonito e diferente em casa costumamos observá-lo com uma lupa, vendo as cores e os detalhes que muitas vezes passam despercebidos a olhos nus.


De brincadeira colocamos a lente da câmera fotográfica na lente da lupa e clicamos...


E não é que deu certo?


Meio que sem querer aprendemos um novo meio de registrarmos com mais precisão pequenas e belas criaturas como essa simpática libélula.

Tão amiga ficou de nós que até pousou na camiseta da Chris bem em cima da logomarca da RPPN Rio das Lontras.

A LIBÉLULA:

Texto de Marcelo Szpilman*

Poucos se dão conta de que também existem insetos ameaçados de extinção. A pequena divulgação sobre o assunto e a falta de informação de que os mesmos são tão importantes no equilíbrio ambiental quanto os outros animais, aliados à pouca simpatia que exercem nas pessoas em geral, faz com que poucos saibam da existência desses pequenos seres em perigo, como as borboletas, com 28 espécies ameaçadas, e as libélulas, que serão apresentadas nesta matéria, com cinco espécies ameaçadas e uma provavelmente extinta. Existem no Brasil mais de 1.200 das 5.000 espécies de libélula que povoam o mundo inteiro. Apesar das várias denominações vulgares, como lavadeira, cavalinho do diabo, pito, e canzil, seu nome mais comum, libélula, pode ter-se originado dos termos latinos, libellulus, o diminutivo de livro (liber), devido à semelhança de suas asas com um livro aberto, ou libella, que significa balança, e aí o movimento de suas asas, que oscilam levemente durante o vôo, daria respaldo a esta interpretação. Graças ao fantástico aparelhamento biológico que possui, uma libélula consegue planar, o que é impossível para a maioria dos insetos alados. Enquanto uma abelha vibra suas asas 4 vezes por segundo e muitos mosquitos imprimem até 8 batidas, a libélula bate suas asas 50 vezes por segundo. De acordo com a espécies, o tempo de vôo pode variar de dias, como ocorre com as espécies migratórias que possuem asas mais largas e conseguem planar nas correntes aéreas, a alguns minutos por dia. Em média, elas se mantêm voando por 5 a 6 horas diariamente. O absoluto controle de vôo da "demoiselle" (senhorita, como a libélula é chamada pelos franceses), inspirou o brasileiro Alberto Santos-Dumont na criação de seu modelo mais bem sucedido: o Demoiselle. Irrequieta, voando incessantemente, planando, dando rasantes, subindo ou pousando como um helicóptero, a libélula parece ter sempre muita pressa. E motivos não faltam para isso. Toda libélula está sempre vivendo o ponto culminante de sua vida e não tem tempo a perder. Deve procurar parceiros e acasalar em um prazo máximo de dois meses __ tempo entre sua última metamorfose, quando de larva se transformou em libélula, e sua morte __, que corresponde, em algumas espécies, a menos de 10% de seu tempo total de vida. Será preciso entender rapidamente as regras do jogo no novo ambiente, aprendendo a evitar seus predadores e caçando suas presas. Aparelhada com o maior olho proporcional do reino animal, a libélula usa seu sofisticado aparelho visual como um radar. Posicionando-se sempre contra a luz solar, é capaz de detectar movimentos imperceptíveis aos nossos olhos. Em centésimos de segundo, ela identifica se é uma presa, um predador, um rival ou uma possível parceira. Aos inimigos, a lei-do-mais-forte. Aos machos rivais, um violento ataque servirá para marcar presença no território. Caso seja uma fêmea, será o início de um complicado malabarismo, essencial para a preservação da espécie. A cor definitiva do corpo e da asa das libélulas demora alguns dias para se fixar, seguindo diversos matizes de azul, amarelo e vermelho. Em algumas espécies a coloração predomina nas asas, enquanto outras possuem o abdômen colorido e asas transparentes. As cores chamativas e dois pares de asas que não se dobram as tornam incapazes de esconder-se na vegetação, representando uma desvantagem competitiva. Os olhos com visão panorâmica e a habilidade de voar verticalmente, contrabalançam esta equação evolutiva, que tem sido favorável às libélulas.

Caçador e caça

Predadora voraz em seu ambiente, a libélula é capaz de comer 14% de seu peso se alimentando apenas de outros insetos voadores __ abelhas, moscas, besouros, vespas, outras libélulas menores, pernilongos e até o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue __ em um único dia de sua curta existência fora da água. Vivendo apenas de um a dois meses com suas asas, depois de ter passado até cinco anos no ambiente aquático, ela tem pouco tempo para encontrar parceiros e procriar, antes que um predador a encontre primeiro. Recentes pesquisas demonstraram que um pequeno besouro realiza por dia cerca de 150 vôos, conseguindo um índice de sucesso nas caçadas de 43% e comendo 11% do seu peso. Já a libélula, mesmo com pouco tempo de "brevê", realiza duas vezes mais vôos e tem sucesso em 51% de suas investidas. Enquanto vive na água, a libélula tem de fugir dos sapos, peixes e pássaros. Com asas, ela terá outros inimigos: aranhas, louva-deuses e outros pássaros.

Se tem libélula, a água está limpa

Quem tiver dúvidas quanto à qualidade da água de um rio ou lago pode fazer o "teste da libélula", que consiste na simples observação se há libélulas na área. Todo rio ou lago com águas limpas tem libélula. No entanto, a menor alteração físico-química da água ou do ar já será suficiente para expulsá-las, além de impedir que dos ovos saiam novas larvas. Deste modo, a presença do inseto funciona como um excelente bioindicador da qualidade do meio ambiente. A grande ameaça à vida das libélulas é a poluição ambiental. Na água, a poluição provoca mudanças drásticas em suas características físicas, como os sedimentos em suspensão, e químicas, tais como alteração do PH, da condutividade e do nível de oxigênio dissolvido na água. No ar, ocorrem processos semelhantes, incluíndo as mudanças climáticas.

Duas metades de um só coração

O tempo de procriação pode variar de alguns minutos em pleno vôo até várias horas de um acasalamento pousado. O que não muda é a posição insólita em forma de coração, formado pelo corpo retorcido do macho e da fêmea. Quando o macho está na presença da fêmea, ele precisa encostar seu pênis, localizado no segundo segmento de seu abdômen, no nono (e penúltimo) segmento, onde são produzidos os espermatozóides. Depois de transportar seu próprio esperma até o pênis, o macho segura a fêmea pela cabeça com uma pinça localizada na extremidade de seu corpo. A fêmea, então, faz também um contorcionismo para que seu orgão genital, localizado no penúltimo segmento, encontre o pênis do macho, formando o coração. Depois da fecundação, os ovos são liberados dentro da água ou em alguma planta submersa.

A larva se tranforma em avião

Duas a três semanas depois de postos os ovos, surgem as larvas das libélulas. Começa então um longo ciclo de vida aquática, que, em algumas espécies, pode durar até cinco anos. Em sua existência submersa, a larva se alimentará de microcrustáceos, filhotes de peixes e outras larvas __ ela atua como ápice de uma importante cadeia alimentar dos ambientes aquáticos dos rios e lagos __ e passará por até 15 sucessivas metamorfoses até se transformar em uma naiade, que já se assemelha ao inseto adulto porém se movimenta no meio aquático através de jatos de água que saem pelo reto, como um sifão. Em um dado momento, atendendo aos chamados de um relógio biológico, cujo mecanismo permanece inexplicado, a naiade faz a transição do meio aquático para o terrestre onde fará sua última metamorfose. A escalada do trampolim para o novo mundo é feita geralmente à noite, para escapar dos predadores. Subindo pela haste de alguma planta, a larva para de se alimentar e se mantém várias horas imóvel se preparando para a mudança. A libélula rompe seu último exoesqueleto pelo dorso, liberando primeiro a cabeça e o tórax e depois o abdômen (o processo leva de 30 a 40 minutos). Suas asas, úmidas, precisarão de duas a três horas para se solidificarem em contato com o ar, quando a libélula estará, então, aparelhada e pronta para decolar.


* Marcelo Szpilman é Biólogo Marinho, Diretor do Instituto Ecológico Aqualung, Editor do Informativo do Instituto e autor dos livros Guia Aqualung de Peixes e Seres Marinhos Perigosos.


Fonte: Instituto Ecológico Aqualung


O DIA DA RPPN

Em setembro de 2007 Chris teve a idéia: Porque não criarmos o Dia das RPPN?

Era 21 de setembro de 2007, data que é comemorada o Dia da Árvore.
E lançamos aqui no blog o desafio de criarmos uma data especial comemorativa para as Reservas Particulares, um "Dia Nacional das RPPN"!

E assim foi! Logo a  mobilização começou e depois de um amplo debate capitaneado pelo presidente da Confederação Nacional de RPPN, Rodrigo Castro, foi decidido que a melhor data comemorativa seria 31 de janeiro, pois neste dia no ano de 1990 foi assinado o Decreto de criação dessa importante e fundamental categoria de Unidade de Conservação.

Com a providencial ajuda da Dra. Sonia Wiedman - conhecida como a "Mãe das RPPNs" - a proposta foi encaminhada ao Congresso Nacional. E em fevereiro desse ano o Deputado Eunício Oliveira apresentou o Projeto de Lei.

Ontem, dia 08 de dezembro, o relator Deputado Reginaldo Lopes deu seu parecer amplamente favorável à aprovação da Lei criando O Dia Nacional das RPPN!

Uma singela e significativa homenagem a todos que acreditam na necessidade de protegermos em caráter perpétuo áreas naturais e que agora também faz parte da história do calendário ambiental brasileiro.

VIVA AS RPPNs!


Leia abaixo o relatório na íntegra:


COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

PROJETO DE LEI Nº 6.863, DE 2010

Institui a data de 31 de janeiro como Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural- RPPN.

Autor: Deputado EUNÍCIO OLIVEIRA
Relator: Deputado REGINALDO LOPES

I - RELATÓRIO

O projeto de lei em análise, de autoria do Deputado Eunício Oliveira, objetiva instituir o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural- RPPN, a ser comemorado na data de 31 de janeiro, em alusão ao primeiro decreto que criou as referidas unidades de conservação (Decreto nº 98.914, de 31 de janeiro de 1990), como forma de conscientizar toda a sociedade sobre a importância da conservação e preservação ambiental em áreas de propriedade particular.

Segundo a legislação vigente sobre a matéria em questão, “Reserva Particular do Patrimônio Natural- RPPN é área de domínio privado a ser especialmente protegida, por iniciativa de seu proprietário, mediante reconhecimento do Poder Público, por ser considerada de relevante importância pela sua biodiversidade, ou pelo seu aspecto paisagístico, ou ainda por suas características ambientais que justifiquem ações de recuperação” (art. 1º do Decreto nº 1.922, de 5 de junho de 1996).

A tramitação dá-se conforme o art. 24, inciso II do Regimento Interno desta Casa, sendo conclusiva a apreciação por parte da Comissão de Educação e Cultura (CEC). Cumpridos os procedimentos e esgotados os prazos regimentais, não foram recebidas emendas ao Projeto. Cabe-nos, agora, por designação da Presidência da CEC, a elaboração do parecer, onde nos manifestaremos acerca do mérito educativo e cultural da proposição.

É o Relatório.

II - VOTO DO RELATOR

A instituição de datas comemorativas, atribuição dessa Comissão, tem como objetivo básico promover o resgate de nossa memória como instrumento de afirmação da cidadania e de valorização da identidade nacional. Existem as mais variadas datas cívicas no calendário de efemérides nacionais. Umas objetivam prestar homenagem a personagens ilustres de nossa História, outras pretendem promover o reconhecimento da sociedade a determinada categoria profissional e há aquelas que objetivam desenvolver a conscientização da população acerca de uma dada realidade social.

A presente proposição, ao instituir o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural- RPPNs, enquadra-se na última categoria, pois pretende promover uma maior conscientização da população acerca da necessidade de se preservar esse importante bem natural, criado por legislação específica.

Trata-se do Decreto nº 1.922, de 5 de junho de 1996, que melhor definiu essa importante unidade de conservação e que substituiu o Decreto pioneiro (Decreto nº 98.914, de 31 de janeiro de 1990) e da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, que regulamentou o dispositivo constitucional assente no art. 225 de nossa Carta Magna e instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, no qual se incluem as Reservas Particulares do Patrimônio Natural- RPPNs.

Embora já tenhamos no calendário das efemérides nacionais uma data já consagrada ao desenvolvimento de uma consciência ambiental (Dia do Meio Ambiente- 05 de junho), reforçamos a opinião do autor dessa proposição de que “celebrar o marco legal de criação das RPPNs, no dia 31 de janeiro de cada ano, é um imperativo não só pelo importante
papel que elas desempenham no cenário ambiental brasileiro como também é uma busca de novas formas de divulgação e incentivo para que
outros proprietários conheçam e participem deste mecanismo de conservação já consolidado no Brasil”.

Diante do exposto, manifestamo-nos pela aprovação do PL nº 6.863, de 2010.

Sala da Comissão, em de de 2010.

Deputado REGINALDO LOPES

Relator

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

O LIVRO MAIS CARO DO MUNDO

Livro "mais caro do mundo" é posto à venda em Londres; veja




Uma cópia rara do que já está sendo considerado o livro mais caro do mundo foi posta a leilão em Londres. "Aves da América", do ambientalista John James Audubon, é um dos principais livros de história natural do século 19. O exemplar que vai a leilão na Sotheby's, em Londres, está sendo avaliado entre quatro e seis milhões de libras esterlinas - entre R$ 11 milhões e R$ 16 milhões.



Apenas duzentos foram produzidos pelo autor. Dos que ainda existem, só 11 estão nas mãos de particulares. O diretor de livros e manuscritos da casa de leilões, David Goldthorpe, disse à BBC que a obra "combina raridade, beleza e importância científica".

Audubon fez questão de que os desenhos das aves fossem em tamanho real, ele afirmou.

Segundo Leslie Overstreet, curadora de livros raros de história natural do instituto Smithsonian, de Washington, a obra caiu no gosto popular assim que veio a público, mas foi duramente criticado pela comunidade científica da época. É que muitas ilustrações foram feitas por artistas a partir de aves mortas, e nem sempre condizem com o tipo de movimento típico das aves, ela contou.

Uma das mais criticadas mostra uma serpente atacando, de forma dramática, um ninho de pássaros. Para a curadora, o desenho é uma obra de arte no papel, mas vai contra "todas as regras" do ponto de vista científico.

domingo, 5 de dezembro de 2010

LUIZ CARLOS PRATES EM ANGELINA

Luiz Carlos Prates palestrou em Angelina e deu seus pitacos no comportamento de rebanho da humanidade.

Dia 03 de dezembro aconteceu um interessante evento em Angelina e que fomos conferir. Uma palestra com ninguém menos do que o polêmico jornalista Luiz Carlos Prates, cronista, comentarista, entrevistador, colunista, blogueiro, apresentador e palestrante.

Atualmente é colunista do jornal Diário Catarinense, comentarista do Jornal do Almoço, da RBS TV de Florianópolis, apresentador da rádio CBN Diário e da TVCOM. Também mantém uma concorrida agenda de palestras motivacionais, principalmente para estudantes.

DIFERENTE NO MUNDO DOS IGUAIS

Com a palestra "Como ser diferente em um mundo de iguais", curiosamente criticou de maneira sábia e consciente o consumo desenfreado - isso numa palestra promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Angelina. Afirmou que em cinco anos o Brasil estará falido com a política de incentivo ao crédito e com o consumo exacerbado da população. Com tiradas engraçadas citou estatísticas que mostram que a maior causa dos estresses e brigas familiares são oriundas do endividamento e irresponsabilidade das pessoas. Causou alguns risos contidos quando falou que tem gente que hipoteca a própria casa apenas para conseguir comprar um carro novo.

Durante uma hora e meia Prates foi citando frases, ancorando-se em recortes de revistas e jornais, lembrando propagandas de tv, analisando comportamentos e tendências, cutucando aqui e ali o que podemos chamar de "mentalidade de rebanho" e a (in)capacidade humana de não perceber as armadilhas do modelo capitalista e da eterna luta em busca de uma pseudo felicidade futura que nunca virá.

Recordista de acessos com seu vídeo criticando Deputados (veja abaixo), Luiz Carlos Prates é admirado ou odiado pelas suas opiniões fortes e contundentes. Toca na ferida e expõe as entranhas do que há de pior no comportamento humano. Por isso mesmo, amado ou odiado, pode ser tudo, menos medíocre.

E, se não gostam dele ou de suas opiniões, é porque se vestiu a carapuça.



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

ANIMAL SÍMBOLO DE SÃO PAULO

Onça suçuarana é eleita animal silvestre símbolo de SP

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo anunciou nesta quarta-feira que a onça suçuarana (Puma concolor capricorniensis) --também conhecida como onça parda-- foi escolhida animal silvestre símbolo da cidade. O felino recebeu 16.689 votos de um total de 84.140.


Divulgação
A onça suçuarana foi escolhida o animal silvestre símbolo da cidade de São Paulo por meio de votação on-line

As ações da prefeitura voltadas à proteção e educação ambiental será identificadas com uma figura estilizada da onça. Além disso, o órgão desenvolveu um personagem chamado Suçu para trabalhar a questão da biodiversidade junto às escolas.

A onça suçuarana foi escolhido por meio de uma votação on-line entre junho e setembro deste ano, onde concorreu com 14 candidatos.

Divulgação
A prefeitura vai usar o desenho do personagem Suçu para trabalhar a questão da biodiversidade junto às escolas

Os animais que disputaram o título foram escolhidos por técnicos da Divisão de Fauna com a colaboração de professores e pesquisadores do Museu de Zoologia da USP, do Instituto de Biocências da USP, do Instituto Butantã e das ONGs Salve-Brasil e Centro de Estudos Ornitológicos.

Segundo a secretaria, a eleição começou concentrada entre aves, enquanto a onça ocupava a quarta posição, semana a semana. No último mês, começou a ganhar posições e venceu o concurso, seguida pelo bentevi, sabiá-laranjeira, joão-de-barro e periquito-rico.

CARACTERÍSTICAS:

A onça parda é o maior felino registrado atualmente em São Paulo e o segundo maior do Brasil. Foi encontrada em duas áreas da zona sul: Fazenda Capivari e Parque Estadual da Serra do Mar. Trata-se do felino com maior distribuição no continente americano: do norte do Canadá ao sul da Argentina e do Chile --Terra do Fogo).

No Brasil, ocupa todos os tipos de biomas: Amazônia, caatinga, cerrado, mata atlântica, Pantanal e campos sulinos. Ela possui uma grande capacidade de adaptação aos diferentes ambientes e climas.

A suçuarana mede entre 86 cm e 154 cm de cabeça e corpo, e a cauda mede entre 63 cm a 96 cm. Seu peso varia de 29 kg a 120 kg, sendo os machos maiores do que as fêmeas. Possui coloração uniforme parda.

Tem hábitos solitários, terrestres e noturnos e alimenta-se principalmente de mamíferos de médio porte --como quatis, catetos, tatus e capivaras-- e vertebrados de pequeno porte. Nas áreas rurais, aproxima-se de habitações humanas e alimenta-se de animais de criação. Essa proximidade faz com que seja alvo de perseguição e contribui para a redução de sua população. A espécie é considerada vulnerável no Estado.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

LONTRINHA BRINCANDO

Nota do Blog: O ideal seria ver essas cenas no habitat natural delas. Em todo caso, vale assistir toda a beleza e graça da Lontrinha.



terça-feira, 23 de novembro de 2010

LONTRA NA CHAPADA DOS VEADEIROS

Mais notícias e fotos do Claudio e sua Expedição conhecendo comunidades alternativas e Unidades de Conservação Brasil afora. De quebra ele gentilmente manda registros usando a camiseta da RPPN Rio das Lontras em locais absolutamente deslumbrantes!
Leia relatos abaixo:

Fui levar a Lontra pra passear. Ontem vim pra São Jorge, vilarejo a 40km de Alto Paraíso, na entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Até os anos 90, o lugar era uma vila de garimpeiros, isolada de tudo. A partir daí, por pressão de órgãos de defesa ambiental, os garimpos foram fechados e o povo começou a explorar a onda do turismo ecológico e dos esportes radicais. Pousadas brotaram feito cogumelos depois da chuva e os garimpeiros viraram guias turísticos.

Hoje fui conhecer o parque. Só é permitida visita com guia, então me juntei a duas turistas paulistanas e uma guia pra fazer uma das trilhas, a das cachoeiras. Foram quase 5km de caminhada até a baixada do Rio Preto. Esse rio atravessa o parque, contorna os morros da chapada e vai desaguar no Tocantins depois de andar mais um trecho. Vale dizer: se a gente soltar um barquinho de papel aqui, daqui há uns dias ele vai bater lá no Amazonas...

Ao final da trilha, deleite: duas lindas cachoeiras que eles chamam de Saltos do Garimpão 1 e 2. A primeira, mais abaixo, tem 120m de altura; a outra, morro acima, é um pouco menor, 80m, mas também é portentosa e forma um enorme poção. Com a chuva que tem caído, o rio está alto e as duas cachoeiras derrubam muita água, dá gosto de ver.

A beirada do rio fervilha de piabinhas miúdas. Acostumadas a ganhar pedaços de pão dos visitantes, elas perseguem qualquer um que entrar na água. A gente vai andando e elas enxameiam em volta. Uma mais atrevida até arriscou me dar uma mordida enquanto eu boiava mas pelo jeito o sabor não lhe apeteceu.

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Agora em setembro um incêndio brabo comeu quase toda a mata do parque, quem acompanhou noticiário deve lembrar. O lugar ficou fechado por um mês e só reabriu há duas semanas. O cheiro de queimado ainda está no ar e os caules carbonizados por toda parte mostram o tamanho do estrago feito. Mas acaba que o mais impressionante mesmo é a rapidez com que o verde brota logo que chove.

O parque foi criado em 1961 pelo JK. Tinha 650 mil hectares que foram sendo engolidos por novas leis criadas pelos políticos-fazendeiros do Cerrado. Por fim, sobraram os atuais 65 mil hectares, dez por cento do original.






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Parece que até os anos 90 a região era mesmo muito isolada e preservava antigas tradições e jeitos de ser. Alguns sinais disso a gente vê na fala dos mais velhos. Por exemplo, “muito” aqui é pronunciado sem aquele som nasal que a gente usa (muiNto), eles dizem “muitcho” como no português arcaico, puxando pro castelhano, pro galego. Outro sinal de antigos tempos: as capelas dos povoados do entorno, o da Capela, o da Ponte do Rio Preto, poucas vezes por ano recebem padres. O povo mesmo organiza suas rezas – que ainda são em latim.

Fotos e texto: Claudio César Pimentel Teixeira

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ARANHA CARANGUEJEIRA

Ela apareceu em casa de maneira silenciosa e o mais discreta possível.

Provavelmente em fuga de um terreno que estava sendo arado próximo a nossa residência. Boa parte de seu abdômen estava sem pelos, possivelmente indicando que ela os usou devido a algum estresse.

Simpática e nada agressiva, foi devidamente encaminhada por nós para um terreno cheio de árvores.

Com uma fama desmerecida e incorreta, é inofensiva aos humanos (veja dados abaixo).

Com sorte, ela pode viver mais de uma década. Boa sorte, amiguinha. Tomara siga em paz.

Ordem: Araneae
Infraordem: Mygalomorphae
Família: Theraphosidae
Nome popular: Aranha caranguejeira
Nome em inglês: Tarântula
Nome científico: Lasiodora sp.
Distribuição geográfica: Este gênero ocorre em países da América Central e América do Sul
Habitat: Florestas tropicais até regiões áridas
Hábitos alimentares: Carnívoro
Reprodução: Não foi encontrado registro
Período de vida: Em média de 10 a 15 anos em cativeiro

Olhando para esta caranguejeira acima, quem não sentiria uma leve repulsa? Ainda mais se lembrarmos dos mitos e dos traumatizantes filmes que passam na TV sobre as terríveis aranhas assassinas e devoradoras de gente. Pois bem, esqueça tudo isso por um momento e tente se concentrar!

Esta aranha bastante peluda e de porte avantajado, podendo medir até 20 cm de comprimento, não tem o porquê de causar tamanho pavor, afinal são animais tímidos (que vivem escondidos), geralmente inofensivos e indispensáveis no equilíbrio da vida no planeta, pois, sendo um predador, controlam populações de diversos animais.

As caranguejeiras são também conhecidas como tarântulas, nome popular que teve origem a partir de uma lenda italiana a qual as pessoas que eram picadas por estas aranhas teriam que dançar uma música, a tarantela, para sobreviverem ao veneno. No Brasil, as tarântulas são conhecidas como aranhas de jardim que são bem diferentes das caranguejeiras.

As aranhas não são insetos! Apesar de possuírem exoesqueleto (esqueleto externo), possuem 4 pares de pernas e uma estrutura corporal dividida em duas partes: cefalotórax e abdome. Já os insetos possuem 3 pares de pernas e o corpo dividido em três partes: cabeça, tórax e abdome.

Dentre os aracnídeos, as aranhas são as únicas que possuem fiandeiras, estruturas especializadas na fabricação de seda utilizada, de modo geral, na captura e imobilização das presas.

Para auxiliar na imobilização das presas, as aranhas desenvolveram glândulas especializadas na produção de veneno e estruturas capazes de inoculá-lo. Nas caranguejeiras, este veneno só possui atividade em suas presas, sendo inativo no homem.

Os pêlos existentes nesta caranguejeira possuem ação urticante, sendo utilizados contra possíveis predadores, podendo causar uma reação alérgica no homem. Quando ameaçadas, raspam suas pernas no abdome liberando-os uma única vez. Estes pêlos não regeneram e só irão aparecer na próxima troca de pele (ecdise).

A ecdise é um processo natural no crescimento destes animais. Neste período elas não caçam, permanecem escondidas, tornando-se menos ativas, pois a nova pele ainda é frágil e mais vulnerável a predação.

As aranhas trocam de pele até atingir a maturidade sexual. Até esta fase, não é possível diferenciar macho e fêmea. No período reprodutivo, após o acasalamento as fêmeas envolvem seus ovos em seda (ooteca) e permanecem com ela até o nascimento dos filhotes.

As caranguejeiras possuem hábitos noturnos alimentando-se de insetos, pequenos répteis, anfíbios e algumas espécies podem se alimentar de filhotes de pássaros. Vivem normalmente em tocas forradas com seda debaixo de pedras ou nas copas das árvores.

Dentre as caranguejeiras, as espécies amazônicas são extremamente atrativas sendo bastante apreciadas por algumas populações indígenas (tribo Piaroá) e consideradas um prato fino. Pelo fato de possuírem coloração vistosa e tamanho avantajado, são extremamente visadas pelo comércio ilegal. Além disso, a exploração acelerada do ambiente natural promovida pela ação humana ameaça ainda mais estes animais tão importantes e tão pouco estudados.

Fonte: Fundação Parque Zoológico de São Paulo
Setor de Répteis
Juliana Bettini Verdiani - Bióloga aprimoranda


Fotos: Fernando José Pimentel Teixeira/arquivo RPPN Rio das Lontras


sábado, 30 de outubro de 2010

ANIMAIS EM EXTINÇÃO

Um quinto dos vertebrados corre risco de extinção

Da Agência Fapesp

A má notícia é que um número crescente de aves, anfíbios, répteis, peixes e mamíferos tem se aproximado da extinção. A boa notícia é que o número poderia ser pior, não fossem as medidas de conservação colocadas em prática em todo o mundo nas últimas décadas.

Nesta terça-feira (26/10), em Nagoia, no Japão, durante a 10ª Conferência das Partes (COP 10) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), foi divulgado o resultado de um grande estudo que procurou avaliar o estado atual dos vertebrados no planeta.

O trabalho foi feito por 174 cientistas de diversos países, entre os quais o Brasil. Os resultados foram publicados na edição on-line da Science e sairão em breve na edição impressa da revista.

Foram analisados dados de vertebrados, incluindo as mais de 25 mil espécies presentes na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). O problema é tão grande que o grupo afirma se tratar da sexta extinção em massa na história do mundo.

O estudo mostra que um quinto dessas espécies pode ser classificado como “ameaçado” e que o número tem aumentado. Em média, 52 espécies de mamíferos, aves e anfíbios se movem de categoria a cada ano, aproximando-se da extinção.

Do total de vertebrados existentes, 20% estão sob alguma forma de ameaça, incluindo 25% de todos os mamíferos, 13% das aves, 22% dos répteis, 41% dos anfíbios, 33% dos peixes cartilaginosos e 15% dos peixes com osso.

Nas regiões tropicais, especialmente no Sudeste Asiático, estão as maiores concentrações de animais ameaçados e, segundo o levantamento, a situação é particularmente séria para os anfíbios. A maior parte dos declínios é reversível, destacam, mas se nada for feito a extinção pode se tornar inevitável.

Os declínios poderiam ter sido 18% piores se não fossem as medidas de conservação da biodiversidade postas em prática. Esforços para lidar com espécies invasoras se mostraram mais eficientes do que as direcionadas a fatores como perdas de habitat ou caça, aponta o trabalho.

Os autores destacam a importância e a urgência das políticas públicas para conservação da biodiversidade. Segundo eles, decisões tomadas hoje poderão representar, daqui a 20 anos, uma diferença na área preservada das florestas atuais no mundo de cerca de 10 milhões de quilômetros quadrados – algo maior do que o tamanho do Brasil.

A preguiça-anã (Bradypus pygmaeus) é classificada pela União Mundial para a Natureza (IUCN) como vulnerável, principalmente porque tem uma área de ocorrência muito restrita à Ilha Escudo de Veraguas, Arquipélago Bocas del Toro, no Panamá. A espécie foi descoberta e descrita somente em 2001. É o menor dos bichos-preguiça medindo entre 48,5 e 53 cm e pesando entre 2,5 e 3,5 kg - Bryson Voirin/IUCN


O crocodilo cubano (Crocodylus rhombifer) é classificado como criticamente em perigo pela União Mundial para a Natureza (IUCN). Uma queda superior a 80% da população foi registrada ao longo das últimas três gerações, devido à queda na qualidade do habitat, à caça ilegal de crocodilos (para tirar a carne) e ao aumento de híbridos na população - Michel Roggo//IUCN


O sapo Heleophryne rosei é listado como criticamente ameaçado pela IUCN devido a sua pena área de ocorrência que é inferior a 9 km2 e todos os indivíduos estão em um único local, na Table Mountain na Cidade do Cabo, na África do Sul. Além disso, há uma queda contínua na qualidade do seu habitat - Vincent Carruthers/IUCN


Anfíbio chamado de Hemisus guttatus é classificado na IUCN como vulnerável porque sua área de ocupação é estimada em 510 km2, e sua distribuição é muito fragmentada, na África do Sul - Marius Burger/IUCN


O peixe Labrisomus dendriticus é classificado como vulnerável pela IUCN por ser encontrado apenas em dois locais (Ilhas Galápagos e Malpelo) - D Ross Robertson/Smithsonian Tropical Research Institute/IUCN


Lagarto Oligosoma otagense é classificado pela IUCN como espécie em perigo de extinção. Ele aparece em uma área de aproximadamente 2.200 km2, em duas populações isoladas, que veem seu habitat e número de indivíduos maduros diminuir devido a mamíferos prepadores. Esta espécie foi estimada em 2.000 indivíduos - James T Reardon/IUCN


Iguana-das-Antilhas-Menores (Iguana delicatissima) é classificada como em perigo de extinção pela IUCN. Mais de 70% de sua população foi exterminada logo após o contato europeu. Ela aparece em não mais de 3.000 km2 e a população existente é muito fragmentada. A propagação da iguana verde é atualmente o maior risco para esta espécie - Tandora Grant/IUCN


O Tatu-canastra (Priodontes maximus) também é uma das espécies vulneráveis de acordo com a IUCN. Apesar de ser encontrado em várias regiões a espécie é rara e tem enfrentado a perda do habitat natura e a caça. Acredita-se que a população caiu 30% nas últimas três gerações - Carly Vynne/IUCN


terça-feira, 26 de outubro de 2010

BIODIVERSIDADE NA AMAZÔNIA

Amazônia tem uma nova espécie descoberta a cada 3 dias




A organização ambientalista internacional WWF (World Wide Fund for Nature) lançou um relatório que faz uma extensa compilação das mais de 1.200 novas espécies de animais e vegetais descobertas na Amazônia na última década.

Segundo o estudo, intitulado "Amazon Alive!" uma nova espécie foi descoberta a cada três dias na região entre 1999 e 2009.

Os números comprovam que a Amazônia é dos lugares de maior biodiversidade da Terra: foram catalogados 637 novas plantas, 257 peixes, 216 anfíbios, 55 répteis, 39 mamíferos e 16 pássaros.

"O volume de descobertas de novas espécies é incrível - e isso sem incluir o grupo dos insetos, onde as descobertas também são muitas", afirma a coordenadora da WWF no Brasil Sarah Hutchison.

"Esse relatório mostra a incrível diversidade da vida na Amazônia e por isso precisamos de ações urgentes para que essas espécies sobrevivam."


Mais de 1.200 espécies foram descobertas na Amazônia entre 1999 e 2009 - uma a cada três dias -, segundo o relatório 'Amazon Alive', da World Wide Fund for Nature (WWF). A rã Ranitomeya benedicta é uma dessas espécies - Evan Twomey/BBC

Outra espécie descoberta na última década é a Martialis heureka, conhecida como a 'formiga de Marte'. Ela tem até 3 milímetros de comprimento, não tem olhos e possui grandes mandíbulas - Christian Rabeling/BBC

Durante essa década, foram descobertas 637 espécies de plantas, 257 peixes, 216 anfíbios, 55 répteis, 16 pássaros e 39 mamíferos. Entre eles, está o peixe Compsaraia samueli, descoberto em 2008 no rio Tocantins - William Crampton/BBC

A tarântula Pamphobeteus grandis, encontrada no Amazonas e no Acre, chama a atenção por sua coloração lilás. O gênero Pamphobeteus engloba algumas das maiores aranhas do mundo - Rick C. West/BBC

A Amazônia é um dos lugares com a maior biodiversidade da Terra. Outra das espécies descobertas é a planta Drosera amazonica, encontrada em 2009 nos Estados do Amazonas e de Roraima - Andreas Fleischmann/BBC

O falcão críptico (Micrastur mintoni) foi descoberto em 2002 no Estado do Pará. Pouco se sabe sobre a espécie, mas acredita-se que haja um grande número deles - Andrew Whittaker/BBC

"Esse relatório mostra a incrível diversidade da vida na Amazônia. Por isso, precisamos de ações urgentes para que essas espécies sobrevivam", diz a coordenadora da WWF no Brasil, Sarah Hutchison. Na foto, a rã Hypsiboas liliae - Philippe J. R. Kok/BBC

O sagüi-do-rio-Acari (Mico acariensis) está entre os 39 mamíferos catalogados. O animal, descoberto em 2000, tem 24 cm de altura e pesa apenas 420 g - Georges Néron/BBC

A Eunectes beniensis é conhecida no Brasil como Sucuri da Bolívia e pode ter até quatro metros. Inicialmente, ele foi classificada como um híbrido entre duas espécies de sucuri - José Maria Fernández Díaz-Formentí/BBC

Da família dos papagaios, o Pyrilia aurantiocephala habita regiões próximas aos rios Madeira e Tapajós e foi classificado "ameaçado", por causa de sua população reduzida - Arthur Grosset/BBC

O Psychrophrynella illampu, encontrado em 2007 na Bolívia, é uma das 216 novas espécies de anfíbios descobertos na floresta amazônica nos últimos dez anos - Ignacio J. De la Riva/BBC

A nova espécie de bagre Phreatobius dracunculus, encontrada em Rondônia, vive basicamente em águas subterrâneas. O peixe foi descoberto em poços artesianos - Janice Muriel Cunha/BBC

Segundo a WWF, 17% da floresta amazônia já foi destruída, com grande impacto sobre a biodiversidade. Na imagem, o lagarto Anolis cuscoensis, descoberto na amazônia peruana - Steven Poe/BBC

Descoberta na Guiana Francesa em 2000, a aranha Ephebopus cyanognathus chama a atenção pelas presas azuis em contraste com o corpo marrom. Essa espécie de aranha se alimenta de pássaros - Keegan Rowlinson/BBC

O Apistogramma baensch está entre as 257 espécies de peixes descobertas nesses 10 anos no rio Amazonas e em seus afluentes. A Amazônia abriga a maior variedade de peixes de água doce do mundo - Kris Weinhold/BBC

A WWF observa que a Amazônia abriga 30 milhões de pessoas e uma em cada dez espécies conhecidas. Na foto acima, a rã Osteocephalus castaneicola - Jiri Moravec/BBC

"Uma mudança no paradigma de desenvolvimento precisa começar, com a maior urgência, para preservar a funcionalidade do bioma amazônico e sua incrível biodiversidade", afirma Ahmed Djoghlaf, secretário-executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, na foto a Calathea hopkinsii