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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Encontrada Sucuri de 5 metros e oitenta quilos


Uma bela Sucuri foi encontrada no quintal de uma casa. Felizmente o desfecho foi feliz para o animal. A perda do habitat natural aumenta cada vez mais o encontro de animais silvestres em áreas urbanas.

Cobra de cinco metros é encontrada em fazenda de MG

Sucuri foi encontrada por moradores de propriedade em Tupaciguara (MG).

De acordo com o Ibama, animal de cerca de 80 quilos já foi solto.

Moradores de uma fazenda em Tupaciguara (MG) encontraram, nesta terça-feira (29), uma sucuri no quintal de casa. Segundo informações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a cobra tem mais de cinco metros e pesa cerca de 80 quilos.

Ainda de acordo com o Ibama, o animal foi capturado pela Polícia Ambiental e já foi solto.

Fonte: Do G1, em São Paulo, com informações da Rede Integração

terça-feira, 29 de julho de 2008

As melhores fotos da natureza

As melhores fotos da natureza dos últimos dez anos segundo o magazine Nature’s Best Photography



































Para visualizar em Power Point
CLIQUE AQUI!
Agradecimentos: Ricardo Luis Pimentel Teixeira/Vancouver - Canadá

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Resultado do VI Edital do Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica




Hoje foi divulgado o resultado do VI Edital do Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica. A RPPN Rio das Lontras foi contemplada para a realização do seu Plano de Manejo, que é um importante e fundamental documento técnico que estabelece o zoneamento e as normas que irão nortear e regular o uso que se faz da área e o manejo dos recursos naturais.
Grande notícia e que merece comemoração de todos que amam e respeitam a Mata Atlântica, pela importância do Programa de Incentivo em ajudar a criação de novas Reservas e agora também para a elaboração do Plano de Manejo das RPPNs.



VI Edital do Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural da Mata Atlântica destina R$ 535 mil a 39 projetos

Foram selecionados projetos de oito estados que visam à criação individual e em conjunto de RPPNs, além da elaboração do plano de manejo

O Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) da Mata Atlântica, coordenado pela Aliança para a Conservação da Mata Atlântica (uma parceria entre as ONGs Fundação SOS Mata Atlântica e Conservação Internacional) e a The Nature Conservancy (TNC), traz o resultado do seu VI Edital, que destinará R$ 535 mil aos 39 projetos selecionados - 23 de criação individual das reservas, seis em conjunto e 10 de elaboração de plano de manejo. “Neste ano foram recebidas 97 propostas, número recorde na história do Programa, o que demonstra o crescente interesse por parte dos proprietários de terra na criação e implementação de RPPNs. Devido ao grande número e à qualidade das propostas recebidas, o processo de seleção foi um grande desafio”, explica Erika Guimarães, coordenadora da Aliança para a Conservação da Mata Atlântica e do Programa de Incentivo às RPPNs.

Em 2008 o número de propostas recebidas aumentou 83% em relação ao ano passado. Das 97, 42 foram para a criação individual de reservas, nove voltadas para a criação em conjunto e 46 para a elaboração e implementação do plano de manejo.

Os projetos selecionados neste edital abrangem os estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Pernambuco, localizados nas regiões do Corredor da Serra do Mar, no Corredor Central da Mata Atlântica, no Corredor do Nordeste e na Ecorregião Florestas com Araucária. As propriedades contempladas no edital devem ampliar 4.500 hectares de área protegida por meio da criação das novas reservas e apoiar o plano de manejo de 2.000 hectares em RPPNs existentes na floresta mais ameaçada do País.

Os corredores são uma estratégia de conservação utilizada desde o início do programa para a proteção da biodiversidade em diferentes escalas, buscando a representação de diferentes ecossistemas, o manejo integrado da rede de unidades de conservação, contribuindo para manter ou incrementar a conectividade da paisagem. As estimativas indicam que, se adequadamente manejados, esses corredores podem, coletivamente, proteger 75% das espécies ameaçadas da Mata Atlântica.

De acordo com a coordenadora do Programa de Reservas Privadas da TNC, Giovana Baggio, os projetos de criação de RPPNs apoiados pelos Editais têm sido fundamentais para ampliar a área protegida em regiões prioritárias para a conservação e o apoio aos planos de manejos vem fortalecer ainda mais este trabalho. “O apoio dado aos projetos tem sido de grande valia, principalmente, por disseminar o conceito de conservação em toda a Mata Atlântica trazendo, desta forma, uma influência positiva para a região”, avalia.

Este é a primeira vez que um edital apóia projetos de elaboração de plano de manejo, uma importante ferramenta para a gestão e consolidação das reservas a longo prazo. “Hoje nenhuma RPPN na Mata Atlântica tem seu plano de manejo aprovado conforme o roteiro metodológico de 2004, os projetos apoiados nesse edital constituem um grande laboratório de planejamento para as reservas. O número de projetos recebidos demonstra que existe interesse por parte dos proprietários mas faltavam recursos financeiros para isso, ressalta Monica Fonseca, especialista em áreas protegidas da CI-Brasil.

O Programa tem contribuído para aumentar em quase 50% o número de RPPNs no Bioma, mostrando, por um lado, o interesse de proprietários de terra com a conservação e, por outro, o grande potencial dessa categoria de Unidades de Conservação para fortalecer as políticas de proteção da Mata Atlântica.

O recursos do Programa são provenientes da TNC, do Bradesco Cartões e do Bradesco Capitalização.

Conheça aqui as propostas selecionadas pelo VI Edital:

Criação individual:

RPPN Ek Três Rios – SC

RPPN Sentinela da Serra- SC

RPPN Luiz Caxeiro – ES

RPPN Linda Patrícia – ES

RPPN Olívio Daleprani – ES

RPPN Barro Branco – ES

RPPN Tico Tinga – BA

RPPN Sítio Preservação – ES

RPPN Alto Gururu – ES

RPPN Rancho Letty – BA

RPPN em Potiraguá (Preserva) – BA

RPPN Cachoeira de Roça Grande – MG

RPPN Jurerê – MG

RPPN Serra do Ribeirão – MG

RPPN Retiro do Joka – MG

RPPN Serra dos Lobos – MG

RPPN em Antonina – PR

RPPN Vipassana – RJ

RPPN Sitio da Luz – RJ

RPPN Cachoeiras dos Ribeiros – MG

RPPN Jussara – SP

RPPN Serra dos Itatins – SP

RPPN Recanto da Floresta- SP

Criação em conjunto:

Criação de 05 RPPNs, Instituto Nossa Casa – SC

Criação de 05 RPPNs, Preservação – PR

Criação de 06 RPPNs, Instituto Água Boa – BA

Criação das RPPN Resgate V e VI, Fundação Vida e Meio Ambiente – MG

Criação de 02 RPPNs em Além Paraíba, Centro de Estudos Ecológicos e Educação Ambiental – MG

Criação de 11 RPPNs no RJ, Associação do Patrimônio Natural – RJ



Plano de Manejo:

RPPN Tarumã – PR

RPPN Leão da Montanha – SC

RPPNs Moreira Salles e Santo Antonio – PR

RPPN Três Pontões – ES

RPPN Paraíso- BA

RPPN Reserva Natural Brejo- PE

RPPN São Benedito- RJ

RPPN Rio das Lontras- SC

RPPN Mitra do Bispo- MG

RPPN Alto Gamarra- MG


Sobre o Programa:

A iniciativa foi lançada em 2003, com recursos do CEPF (Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos) e do Bradesco Cartões, para apoiar projetos de criação e gestão de RPPNs nos Corredores da Serra do Mar e Corredor Central da Mata Atlântica. Os projetos são apoiados por meio de editais lançados periodicamente e esta foi a primeira linha de financiamento no Brasil a atuar diretamente em projetos de proprietários de reservas (pessoa física), com o mínimo de burocracia.

Em 2006, a parceria foi estendida à The Nature Conservancy (TNC) e passou a contar também com patrocínio do Bradesco Capitalização, o que permitiu ao Programa ampliar sua área de atuação para o Corredor do Nordeste e a Ecorregião Floresta com Araucária, além do lançamento de uma nova linha de financiamento de projetos por meio de Demanda Espontânea. “A parceria nasceu da necessidade de integrar os esforços de conservação em terras privadas que já vinham sendo desenvolvidos pelas três instituições e aumentar a escala e efetividade de conservação num dos biomas mais importantes do mundo. Decidimos então focar os esforços no aumento do número das RPPNs, mas também na capacitação e fortalecimento dos principais atores envolvidos em conservação de terras privadas, buscando instrumentos econômicos e políticas públicas para garantir a sustentabilidade das RPPNs”, afirma Miguel Calmon, responsável pelo Programa de Conservação da Mata Atlântica da TNC.

O tamanho médio das RPPNs é bastante reduzido nesse Bioma, já que mais da metade (54%) tem áreas menores que 100 hectares. Mas, juntas, as quase 500 RPPNs decretadas até 2007 no Bioma cobrem mais de 100 mil hectares, representando uma chance única de engajamento no processo de conservação em terras privadas. As RPPNs são importantes também para proteger o entorno de unidades públicas como parques e reservas biológicas, reduzindo a pressão externa, além de contribuir para a conservação de inúmeras espécies ameaçadas de extinção da Mata Atlântica como o mico-leão-da-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) e o papagio-chauá (Amazona rhodocoryta), entre outras.

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Sobre a Aliança para a Conservação da Mata Atlântica e a TNC:

A Aliança para a Conservação da Mata Atlântica nasceu em 1999, quando a Fundação SOS Mata Atlântica e a Conservação Internacional (CI-Brasil) firmaram essa parceria como forma de aumentar a escala e potencializar suas atuações a favor do Bioma. A principal missão da Aliança é contribuir para o fortalecimento do sistema de áreas protegidas na Mata Atlântica, reverter a perda de biodiversidade e estabelecer uma estratégia de comunicação e educação que contribua com os desafios de conservação. Em 2006, a ONG The Nature Conservancy (TNC) passa a ser parceira da Aliança no Programa de RPPNs, expandindo as ações em favor das reservas particulares, aumentando a área abrangida originalmente, a escala de trabalho, os investimentos e resultados para a conservação da Mata Atlântica.

Mais informações para a imprensa:

Lead Comunicação Organizacional
Adriana Kfouri – tel 11 3168 1412 r 114 / 11 82451725 - adriana@lead.com.br
Marcela Ayabe - tel 11 3168 1412 r 111/ 11 8714-9786 - marcela@lead.com.br
Mariana Salto – tel 11 3168 1412 r 108 / 11 8456-6816 - mariana@lead.com.br


segunda-feira, 21 de julho de 2008

Baleia encontrada morta em São Paulo

Durante o inverno, nas nossas caminhadas pelas praias em Floripa, principalmente após uma grande frente fria e uns dias de vento sul, era comum encontrarmos animais típicos de locais mais frios como pinguins e leões-marinho. Mas o encontro que mais me impressionou foi quando vi em 1988 uma enorme baleia e seu filhote na praia da Atalaia em Itajaí. Visão inesquecível!
Dava para notar quando ela amamentava o filhote ao ficar de lado por vários minutos, bem perto da arrebentação onde surfistas pegavam ondas absurdamente perto delas.

Ao ler a notícia da morte de uma baleia jubarte em São Paulo, muito provavelmente ocasionada por redes de pesca, é de lamentarmos profundamente.


Baleia jubarte é encontrada morta na Praia Grande, litoral de São Paulo

Da Redação
Em São Paulo

Uma baleia da espécie jubarte foi encontrada morta na manhã desta quarta-feira (9 de julho), na praia do Boqueirão, em Praia Grande, litoral paulista. As informações são de "A Tribuna On-line".

A baleia, com mais de 7 metros e 1 tonelada, tinha junto ao corpo restos de redes e cordas e provavelmente foi trazida pela maré.

Ainda segundo "A Tribuna On-line", os bombeiros precisaram da ajuda de três tratores para retirar o animal da areia.

*Baleia é encontrada morta em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo. O animal foi recolhido com a ajuda de três tratores


SÃO PAULO - Uma baleia da espécie jubarte, ameaçada de extinção, foi encontrada morta na manhã desta quarta-feira na praia do Boqueirão, em Praia Grande, a 70 km de São Paulo. A fêmea - de pouco mais de um ano, 7 metros e 20 centímetros de comprimento e mais de uma tonelada - tinha junto ao corpo restos de redes e cordas.

Para os biólogos, o filhote foi capturado por alguma embarcação de pesca. Os bombeiros encontraram o animal nas primeiras horas da manhã. Pedaços de pele espalhados na areia davam sinais de que a baleia já havia morrido há algum tempo, e que foi trazida pela maré até encalhar na praia.

Para retirar o animal, foi necessária a ajuda de três tratores. Estudos recentes mostram que existem pouco mais de 6 mil jubartes em toda a costa brasileira.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Bugios sem tranqüilidade


Nos fins de tarde no verão, quando o calor toma conta da mata, basta ameaçar cair uma pancada de chuva que começamos a escutar o som inconfundível dos bugios na RPPN Rio das Lontras. Uma emoção ímpar!
Animais que habitam a Mata Atlântica, de temperamento dócil, tímido e de difícil visualização. Raramente descem para o chão, como nesse fantástico flagrante acima. Veja mais abaixo a descrição da espécie.
Mas uma reportagem nos chamou a atenção, principalmente porque ela não levou em conta que, além dos bugios estarem perdendo cada vez mais seu habitat natural, o problema citado pela matéria certamente foi ocasionado por pessoas terem o péssimo hábito de alimentarem animais silvestres, condicionando-os a serem dependentes e prejudicando a saúde deles.
O título da notícia deveria ser outro: "Humanos desavisados tiram o sossego dos bugios!"





Macacos bagunceiros tiram sossego de moradores de Sorocaba

Animais saem da mata para procurar comida e ficam passeando pela fiação elétrica.
Bombeiros contam com ajuda de veterinários, mas nem sempre conseguem capturá-los.

Macacos da raça bugio estão tirando o sossego dos moradores da região próxima ao zoológico municipal Quinzinho de Barros, em Sorocaba (a 99 km da capital paulista). Segundo a prefeitura da cidade, há alguns meses, os animais começaram a sair da mata para procurar comida e ficam passeando pelos fios elétricos. Os bombeiros já atenderam a inúmeras chamadas para capturar os macacos e, muitas vezes, nem conseguem pegá-los. Mas as estripulias podem acabar mal. Recentemente, um macaco morreu eletrocutado. (Foto: Assis Cavalcante/Agência Bom Dia )


* Veja aqui a descrição da espécie feita pela bióloga Ana Verônica Cimardi no livro Mamíferos de Santa Catarina:

Bugio-preto (Alouatta guariba)

As espécies do gênero Alouatta possuem muita variação de coloração, dificultando bastante a diferenciação entre elas e até mesmo dentro da própria espécie, sendo difícil distinguir os sexos e as idades. Na espécie Alouatta guariba o macho geralmente é marrom-avermelhado com reflexos dourados e a fêmea é mais escura, quase preta. Característica marcante dos bugios é a presença de uma espessa barba que rodeia a face, nos machos ela é mais evidente. A cauda é preênsil, longa e peluda, sendo a parte terminal, do lado interno, nua. Os membros são curtos e fortes.

Habitat: O bugio-ruivo é encontrado em regiões florestadas, geralmente permanecendo no topo das árvores.
Reprodução: Quase sempre nasce um filhote por parto, que anda grudado nas costas da mãe por algum tempo.
Distribuição geográfica: Brasil do estado da Bahia ao Rio Grande do Sul. Bolívia e Argentina.
Observações: O bugio é um primata que consegue produzir um som forte e rouco devido ao desenvolvimento excessivo do osso hióide (osso localizado entre a laringe e a base da língua) que funciona como uma caixa de ressonância. Este som é emitido para delimitar território e pode ser ouvido no meio da floresta a grande distâncias. Anda em grupos de 2 a 12 indivíduos, formados por ambos os sexos. Apresenta regime alimentar basicamente vegetariano comendo frutas e folhas de várias espécies. Gosta de comer as folhas, sementes e estróbilos (parte sexual masculina) do pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia). Come também brotos, sementes e às vezes insetos. Passa a maior parte do dia descansando. Seus movimentos por entre as árvores são lentos e cuidadosos, raramente pulando de galho em galho. O bugio-ruivo é animal muito sensível, dificilmente adaptando-se em cativeiro.
Sua população encontra-se reduzida, principalmente por causa da destruição das florestas.

domingo, 13 de julho de 2008

Casa Ecológica




Minha irmã Ana Teixeira é artista e viajou para uma temporada de dois meses no Canadá, onde foi fazer uma residência artística e uma exposição em Toronto, além é claro, de visitar museus e conhecer um pouco da cultura do país.

Executando seu projeto Empresto Meus Olhos aos Seus - Expedição Canadá, ela conheceu o carioca Ricardo Sternberg, que deixou o Brasil quando tinha 15 anos quando seu pai foi lecionar nos Estados Unidos na década de 60. Em princípio era por um ano, mas acabaram ficando e seus pais moram lá até hoje, em Berkeley.

Ricardo acabou indo morar no Canadá em 1978 e hoje mora com sua esposa Chris em Toronto. Ele é escritor, poeta e professor de Literatura Brasileira e Portuguesa na University of Toronto.
Eles construíram recentemente uma “strawbale house”, uma casa que tem em sua construção cuidados ecológicos interessantes e é apropriada para as baixas temperaturas do país.

Ricardo conta que soube que algumas "strawbale houses" foram construídas na América do Sul, mas nenhuma no Brasil.

CASA DE CANABIS

Straw é palha, portanto sem nenhum componente nutritivo.
A palha vem em grandes “tijolos” ou feixes e este método está desaparecendo, já que atualmente estão usando rolos feitos de maneira industrial. Os feixes que eles utilizaram foram comprados de um fazendeiro que ainda usa o método antigo e fornece a palha especificamente para a construção. A palha é de cânhamo, a mesma planta que a maconha, mas sem o THC. Ricardo brinca que no segundo ano a casa ficou circundada de “plantinhas suspeitas”.



FOGO NA PALHA

O perigo da construção é o incêndio antes do reboco, já que a palha é seca e fica espalhada por toda a obra. Qualquer faísca pode ocasionar um grande dano. O reboco curiosamente não é impermeável e a umidade acaba atravessando os feixes. Mas os “overhangs” (a extensão do telhado) são grandes e protegem as paredes da chuva e da neve. Mas há casas que possuem aparelhos instalados nos feixes para detectar qualquer aumento da umidade. No caso de não haver esse instrumento, o negócio é ocasionalmente abrir pequenos furos no reboco para observar como se encontra a palha.

Na primeira demão em cima da palha foi usada um lime wash spray. Cal e água. Depois uma mistura de cal e areia e um pouco de cimento e uma terceira demão apenas com cal e areia. Do lado de dentro a mesma coisa.
Na ultima demão também incluía "marble dust", um pó de mármore que deu um acabamento bonito. “Tão bonito que nunca pintamos a casa por dentro”. A pintura foi pigmento, cal, areia e água. A pintura custou apenas $30.00 (algo em torno de 50 reais).

No fundo, a maior preocupação com o strawbale é a umidade. Este tipo de construção serve tanto para o calor como para o frio. Uma vez aquecida com apenas um fogão de lenha (apesar de Ricardo comentar que para esquentar o ambiente demora um bom tempo) a casa mantém a temperatura mesmo durante a noite quando a temperatura externa cai para –20° a –30° (com o chamado "windchill factor) e sem ter que levantar para abastecer o fogão de lenha.

E ele segue contando que não há dúvidas que existem controvérsias quanto ao método certo de construção: “A rapaziada que nos ajudou a construir a casa ainda está experimentando”. E diz que "...em muitas casas, as paredes de palha são cobertas com um arame para ajudar a adesão do reboque. Mas depois de alguns construtores terem participado de um workshop na Europa decidiram que o arame não era necessário e que poderia inclusive afetar a adesão. Nessa construção eles usaram arame apenas em volta das curvas das janelas. Apareceram com o tempo poucas rachaduras e todas elas pequenas".

Existe um movimento para que não estabeleçam protocolos oficiais de construção, já que há muita experimentação pela frente.
Quebec por alguma razão é onde mais se pesquisou com rigor este tipo de construção.

Para visualizar todo o processo de construção da casa do Ricardo e Chris, CLIQUE AQUI! Dá para ver que o lugar é muito bonito, às margens de um tranqüilo lago, o Longline Lake - onde é possível dar um gostoso passeio de caiaque - e o terreno de 10 Acres se extende até o enorme lago Lake of Bays.

Quem quiser saber mais informações sobre os construtores dessa casa “strawbale house” acesse o site AQUI! O construtor Chris Magwood tem um livro sobre o assunto.

Também é possível acessar o site da associação de strawbalebuilding onde há fotos das outras casas AQUI!.



Agradecimento especial: Ricardo Sternberg/Fotos: Arquivo pessoal

terça-feira, 8 de julho de 2008

Lista do Patrimônio Natural da Unesco

Borboleta monarca em Reserva no México, uma das novas maravilhas naturais da Unesco

Lista do Patrimônio Mundial da Unesco ganha oito novas maravilhas

Daniel Aguilar/Reuters

A lista do Patrimônio Mundial da Unesco ganhou mais oito maravilhas naturais, depois da recomendação da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).

Os novos locais são o arquipélogo de Socotorá, no Iêmen, as Colinas Fossilizadas de Joggins, no Canadá, as Lagoas de Nova Caledônia, na França, Saryarka, estepes e lagos no norte do Cazaquistão, o Parque Nacional do Monte Sanqingshan, na China, Surtsey, na Islândia, o sítio tectônico suíço de Sardona e a Reserva de Biosfera da borboleta monarca, no México.

"Esses locais estão entre os melhores que a natureza tem a oferecer", disse David Sheppard, chefe do programa de áreas protegidas da IUCN.

O arquipélago de Socotorá é formado por quatro ilhas no Oceano Índico, em frente à costa do Chifre da África, e já foi chamado de "o Galápagos do Índico".

O arquipélago é especialmente rico em flora e fauna. Cerca de 37% das espécies de plantas do local e 90% das espécies de répteis não podem ser encontradas em nenhum outro lugar do mundo.

As Colinas Fossilizadas de Joggins são uma referência à Idade do Carvão, há cerca de 300 milhões de anos, e por ali passaram os primeiros répteis da história da Terra.

As Lagoas da Nova Caledônia, na França, são um dos três maiores sistemas de corais do mundo. As estepes e lagos de Saryarka servem de campo de alimentação para cerca de 15 milhões de pássaros e são o habitat natural do antílope Saiga.

O Parque Nacional do Monte Sanqingshan, na China, foi indicado por causa de sua beleza extraordinária, devido aos pilares de granito com formatos diversos.

Surtsey, na Islândia, é uma ilha nova formada por erupções vulcânicas no período de 1963 a 1967. O local tem sido protegido legalmente desde seu surgimento e, por isso, serve como um laboratório natural para o mundo, livre de interferência humana.

O sítio tectônico suíço de Sardona tem montanhas formadas por colisões continentais e vem sendo estudado desde o século 18.

Já a Reserva de Biosfera da borboleta monarca, no México, é o local escolhido por bilhões de borboletas monarca depois de uma viagem de até 4,5 mil km para hibernar.

Fonte: BBC Brasil

domingo, 6 de julho de 2008

Caçador ganha mais para não matar mais onças


Antes tarde do que nunca. Mas sempre é muito triste e profundamente lamentável saber que um caçador já matou mais de 50 onças em pouco mais de uma década.
Mais perturbador ainda é saber que exitem dezenas de milhares de outros caçadores espalhados mundo afora matando impiedosamente animais que podem desaparecer da face da Terra, de baleias a focas, tigres, golfinhos...
E não precisamos ir longe, basta uma conversa com moradores da região onde moramos para sabermos de "causos" de caçadores de fim de semana, matando tatus, gambás, quatis, guaxinins, onça-parda, tucanos e o que estiver a frente.
É o ser humano no que há de mais primitivo, de mais ignorante, de mais insensível.
Mais do que extinguir belas formas de vida do planeta é, acima de tudo, o caminho mais curto para o desaparecimento de nossa própria espécie.
A reportagem abaixo não trata de um "caçador arrependido" que resolveu mudar de time e foi lutar pela conservação das onças. É só uma questão profissional, de dinheiro, de oportunidade. Nada mais que isso.

De caçador a ecologista

Como trabalha o caçador profissional que desistiu de matar onças para pecuaristas para ajudar pesquisadores a salvar os grandes felinos

Juliana Arini

A caçada começa cedo. Antes do amanhecer o grupo faz a primeira refeição do dia. Eles só vão comer novamente depois de capturar uma onça. O prato é sempre o mesmo: arroz com carne-seca. “Temos que ter comida forte. Às vezes andamos até o fim do dia sem pegar nada”, diz Carlos Roberto Platero, 61 anos, um dos últimos caçadores profissionais do país. Próximo à entrada da casa descansam cinco cães amarrados à trela, uma espécie de corrente que prende toda a matilha. Eles são todos onceiros, ou seja, foram treinados para farejar e perseguir grandes felinos. É o próprio Platero que os treina. O caçador sempre batiza os cães com os mesmos nomes: Maiado, Baleia, Corumbá e Faísca. “É para dar sorte e para homenagear os meus melhores farejadores que morreram”, diz. O objetivo da noite é capturar uma onça pintada. Uma tarefa para poucos.

“Não tem emoção maior na vida. Já 'desoncei' muita fazenda por aí”, diz Platero, que caça desde 1986. Na época, seus principais clientes eram pecuaristas cansados das perdas financeiras que as onças representam. Um felino adulto pode comer até 40 bezerros por ano. Em doze anos de caçadas, matou 53 onças, entre pintadas e pardas. Natural de Araçatuba, em São Paulo, foi no Mato Grosso do Sul que Platero se tornou um matador. “Na região tinham tantas, que ou a gente caçava, ou elas acabavam com o gado”, afirma. “Aprendi a caçar com meu pai. Ele era bom para pegar onça”. Além da profissão de caçador, Platero também herdou a fazenda São Manoel, onde mora e cria gado. “Os bois é de onde tiro o sustento. Pegar onças é só por diversão”.

Durantes as capturas, dois ajudantes acompanham Platero. São eles que carregam os equipamentos e abrem as trilhas. “Na hora em que o bicho está acuado, tenho que estar livre para conseguir atirar rápido”, afirma. O grupo decide começar a caçada. Eles levam os equipamentos para o carro e seguem para uma área próxima ao Parque do Ivinhema, no Mato Grosso do Sul. Uma unidade de conservação criada para compensar os danos ambientais do enchimento do lago da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, nos municípios de Taquarussu e Naviraí. A mesma região em que Platero fez as primeiras caçadas quando era jovem. Hoje, ele guarda apenas duas peles das mais de cinqüenta onças que matou. “Uma eu deixei porque é mais alta que um homem, a outra guardo porque tem pintas parecidas com as da jaguatirica”, diz. Quando o carro pára, os cães latem agitados. Platero desamarra a matilha da trela.

Os cães disparam em direção à floresta. Para segui-los, o grupo se embrenha em tufos de capim, entra na água e segue pela mata à dentro. São quase duas horas de caminhada. O latido dos onceiros é o indicativo do se estar, ou não, próximo de uma onça-pintada, o terceiro maior felino do mundo, que possui uma mordida mais forte do que a de tigres e leões. “O som muda quando eles encontram o bicho”, diz Platero. “Nessa hora a adrenalina é tanta que a gente até esquece que passou a madrugada andando no mato”. Os cães começam a uivar e o caçador desaparece em direção do barulho.



O caçador Carlos Roberto Platero (à frente) "equipado" para procurar a onça pintada

Assustada, a onça sobe em uma árvore. “Essa é o momento mais perigoso. Não dá para ver exatamente onde o bicho está, nem se ele vai pular”, afirma Platero. O animal mira o chão em busca de um caminho para fuga, mas a matilha não a deixa descer. Os uivos ficam mais fortes. É um sinal de que a onça está completamente cercada. “Nessa hora, a segurança é o tiro. É por isso que não acredito nessa história de zagaia”, afirma. O instrumento que o caçador desdenha é uma lança feita de madeira, muito usada no Pantanal para matar os felinos. Segundo as lendas da região, os caçadores enterram a zagaia no coração da onça no momento em que ela pula para o ataque. “Acho que é tudo mentira. Onça, só no tiro mesmo’, diz Platero. Ele derruba o animal da árvore com um tiro preciso. Uma rede é presa nos troncos para amortecer a queda. O animal abatido pelo tiro não foi morto e, sim, anestesiado”.

Prateiro não caça mais para pecuaristas. Hoje ele é contratado exclusivamente por pesquisadores. Ele ajuda os cientistas a capturar onças para programas de monitoramento. A conversão do caçador em ajudante de ambientalistas aconteceu em 1998, quando conheceu o biólogo da fundação Pró-Carnívoros, Denis Sana. Foi dessa amizade que surgiu um dos maiores ajudantes dos programas para conservação de onças do país. “No começo, ficava estranho não matar a onça. Mas depois a gente acostuma. Hoje acho até bom, porque sei que as elas estão desaparecendo das matas. Não dá para continuar a caçar como antes”, diz Platero. A onça é retirada da rede por um grupo de veterinários. Como todos os animais do monitoramento, ela carrega no pescoço um rádio-colar, um equipamento que permite o monitoramento à distância. Os veterinários também recolhem amostras de sangue e examinam o animal. Tudo tem que acontecer em menos de trinta minutos, antes que a onça acorde. “Já fizemos uma captura em que o bicho não dormia de jeito nenhum. Ela pulou várias vezes em cima da gente e chegou a matar dois cachorros”, diz Platero. “Depois, a gente percebeu que ela estava com um filhote, por isso ficou mais agitada”.

A onça é levada para de baixo da mesma árvore onde foi abatida. O animal desperta em menos de uma hora e o grupo se afasta. “A caçada acabou”, afirma Platero. Hoje, ele já contabiliza 61 onças capturadas para os programas de pesquisas. Um número superior ao de onças mortas para os pecuaristas. Ele recebe dos programas cerca de R$ 800 por captura. O dobro do que os pecuaristas pagavam para que os felinos fossem mortos. Platero usa o dinheiro para manter os cães caçadores. “Formar um bom onceiro-mestre custa caro. É por isso que fico triste quando uma onça mata um cachorro meu”, diz. “Para falar a verdade, o problema não é dinheiro. Caço porque gosto e, se aparecer caçada boa, vou até de graça”.


Fonte: Revista Época

sábado, 5 de julho de 2008

O rio Amazonas é o maior do mundo


Temos que rever o que aprendemos na escola.
Agora um estudo feito com imagens de satélite mostra que a rio Amazonas é - além de ser o mais caudaloso - o mais extenso do mundo!


Satélites comprovam que Amazonas é o maior rio do mundo
As medições foram feitas a partir dos dados coletados por uma expedição de cientistas brasileiros eperuanos

EFE



O traçado do Amazonas, sobreposto a um contorno dos países da América do Sul Divulgação/Inpe

RIO - Uma medição com imagens de satélite confirmou que o Amazonas é o rio mais extenso do mundo e que tem 140 quilômetros a mais que o Nilo, anunciou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O estudo foi feito a partir de imagens dos satélites sino-brasileiros CBERS e do satélite americano Lansat.

Segundo a medição, o Amazonas não é apenas o rio mais caudaloso do mundo, mas também o mais extenso, com 6.992,06 quilômetros de extensão, acima dos 6.852,15 quilômetros do Nilo.

As medições foram feitas a partir dos dados coletados por uma expedição realizada no ano passado por cientistas brasileiros e
peruanos, para identificar a verdadeira cabeceira do rio Amazonas.

Os integrantes da 1ª Expedição Científica ao Nascimento do rio Amazonas, entre os quais cientistas do Instituto Geográfico Nacional (IGN) do Peru e do Inpe, viajaram, em maio do ano passado, ao nevado Mismi e a Carhuasanta e Apacheta, na Cordilheira dos Andes, em busca da nascente do Amazonas.

Após colocar marcos geodésicos nas quebradas que se presumiam que eram as nascentes do Amazonas e medir o caudal de cada uma, os expedicionários concluíram que a cabeceira do rio estava a mais de cinco mil metros acima do nível do mar e que a extensão do rio era maior que a do Nilo.

As medições apresentadas hoje pelo Inpe somaram, ao Amazonas, 230 quilômetros.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Carpa de 60 Kg no Tietê


Parece história de Itú, tamanho o exageiro do peso de peixe pescado. Mas o que mais chama a atenção é que a Carpa de 60 kg foi pescada no rio Tietê. O mesmo rio que quando passa pela capital paulista é totalmente morto, sem vida, um verdadeiro esgoto a céu aberto.

Dá para imaginar que se o rio fosse mais bem tratado, todos ganhariam com ele.


Foram necessários três homens para carregar o peixe de 60 kg (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Carpa de 60 kg é pescada no Rio Tietê

Peixe foi fisgado em Ibitinga, a 347 km da capital paulista. Três homens foram necessários para carregar a carpa, que mede 1,70 m.


Do G1, em São Paulo, com informações da TV Tem


Um pescador de Ibitinga, a 347 km da capital paulista, pescou nas águas do Rio Tietê uma carpa de 60 quilos e 1,70 metro nesta terça-feira (1º). Foram necessárias três pessoas para carregar o peixe que, segundo pescadores, pesa em média dois quilos.
Geraldo Eduardo, o pescador da carpa, pesca cerca de 50 quilos de peixe por semana. Ele recebeu a oferta de R$ 1 mil para vender a carpa, mas não aceitou e disse que vai dividir o banquete com os amigos.


O pescador conta que notou a presença do grande peixe logo na manhã desta terça, mas ele fugiu. Segundo ele, cerca de oito horas depois a carpa voltou. O biólogo Luiz Pires afirma que o peixe é uma Carpa Capim, espécie rara de se encontrar.

Jovem morre depois de 50 dias perdido na floresta Amazônica

Presidente Figueiredo é rica em cachoeiras e cavernas em meio a floresta Amazônica.

Um dia da caça...
Semana passada duas onças mataram um pescador em Cárceres.
Agora a trágica notícia é de um jovem caçador que se perdeu na floresta e acabou morrendo nos braços do pai assim que ele o achou.


Jovem morre após passar 50 dias na selva amazônica

KÁTIA BRASIL da Agência Folha, em Manaus

Um rapaz de 18 anos que estava desaparecido na selva amazônica havia 50 dias foi encontrado vivo no último sábado por familiares, mas não resistiu e morreu. Para proteger o corpo do filho de animais até o resgate, o pai o colocou sobre uma árvore.

Jonathan dos Santos Alves se perdeu em 11 de maio, em região de difícil acesso em Presidente Figueiredo (107 km a norte de Manaus), quando caçava com dois amigos e se distanciou do grupo.

O resgate do corpo ocorreu ontem, coordenado pelo Corpo de Bombeiros e com a participação de um helicóptero.

Após o desaparecimento, a família fez buscas por uma semana. Depois acionou o Corpo de Bombeiros, que fez incursões na selva, com apoio da Polícia Militar, por 20 dias.

O pai do rapaz, o agricultor Edilson dos Santos, 40, continuou a procurar Jonathan depois disso --há dez dias, voltou com o irmão e dois mateiros.

No sábado, por volta das 9h30, Edilson encontrou o filho caído na terra, próximo a um rio, a 45 km de onde sumira. Estava debilitado, desidratado e gemendo de dor devido a picadas de insetos. Vestia uma camiseta e cueca.

Segundo o pai, o jovem aparentava ter perdido 20 de seus 50 quilos. O cabelo e a barba estavam crescidos. Tinha feridas na cabeça e nas costas, e os pés sangravam. "Eu o agarrei nos braços e saíram insetos da boca dele. Tentei animá-lo, ele trincou os dentes e morreu."

O município de Presidente Figueiredo:

Presidente Figueiredo é um município brasileiro do Estado do Amazonas e tem uma população estimada em 25.273 habitantes (2004) com um densidade demográfica de menos de 1 pessoa por km². Situa-se na Região Metropolitana de Manaus e está ligado à capital pela BR-174, uma boa rodovia asfaltada que faz ainda a ligação com Boa Vista , capital do Estado de Roraima e de lá liga o Brasil à Venezuela.

Presidente Figueiredo despontou há pouco tempo para o turismo ecológico em razão de sua fartura de águas, selva, recursos naturais, cavernas e cachoeiras (são mais de cem catalogadas). Nela existe uma razoável infraestrutura turística em expansão. O município é mais conhecido pela usina hidroelétrica instalada ali, a usina de Balbina, no distrito homônimo, cujas obras e manutenção são consideradas a maior catástrofe ambiental da história do Brasil.