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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Animais em perigo!

Duas notícias que se fundem. Dois animais ameaçados de extinção são encontrados em cidade do interior de Santa Catarina, no mesmo dia. Coincidência? Ou obra da mão insana do homem?


É a primeira vez que a Fundação Jaraguaense do Meio Ambiente captura uma jaguatirica na cidade Foto:Lucio Sassi / Agência RBS

Jaguatirica é encontrada no Centro de Jaraguá
Costureira ficou cara a cara com o animal quando abriu a sala de sua casa

Uma jaguatirica foi encontrada por volta das 10 horas desta terça-feira em plena região central de Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina.

Uma costureira levou um susto ao ficar cara a cara com o animal quando abriu a sala de costura de sua casa, no bairro Nova Brasília. De imediato, chamou a Fundação Jaraguaense do Meio Ambiente (Fujama), que o encaminhou à Clínica Veterinária São Francisco. No local, descobriram que se tratava de um macho adulto de 12 quilos.

Considerada uma onça pequena da espécie leopardos Paradalis, é a primeira vez que a Fujama captura uma jaguatirica na cidade. O motivo seria a ocupação excessiva da área urbana, devastando o ambiente de animais selvagens.

— É um bicho agressivo, poderia ter machucado alguém. Provavelmente, desmataram o ambiente natural e ele correu para a cidade, perdido — explica o biólogo da Fujama, Ulisses Sebastian Sternhein.

O animal será devolvido ao habitat natural em breve.


Nega Fulô foi levada para o Projeto Bugio Foto:Divulgação


Macaco bugio encontrado em Jaraguá é levado para Indaial
O animal foi capturado na tarde de sábado, após ter sido eletrocutado em uma cerca elétrica

O macaco bugio capturado na tarde de sábado na região central de Jaraguá do sul, no Norte do estado, foi levado nesta segunda-feira para o Projeto Bugio, em Indaial, no Vale do Itajaí.

O animal foi capturado após ter sido eletrocutado em uma cerca elétrica. O bugio ruivo recebeu os primeiro socorros na Clínica Veterinária São Francisco de Assis. Machucada, chegou agressiva, pois o braço esquerdo estava fraturado.

O bugio, apelidado carinhosamente como Nega Fulô, recebeu dose de antibiótico e no domingo já estava mais alegre e comendo com as mãos.

Já em Indaial, estava tranqüila, apesar de ainda um pouco febril. Depois de ser examinada, ficou quieta ao lado de outros 33 colegas do Projeto Bugio. Nega Fulô terá que fazer uma cirurgia e colocar pino no local fraturado.

FONTE: DC Agora

Vai faltar água e luz

Sinal vermelho aceso:

Imagine chegar da praia - depois de um congestionamento monstruoso que te fez percorrer menos de 10 km em duas horas) e não ser possível tomar banho. E para piorar anoitece e na falta de luz você percebe que os alimentos da geladeira estragaram...

Pois então, esse ensaio de pesadelo vai ser uma realidade para milhares de pessoas, turistas e moradores da Ilha da Magia.
A previsão para a temporada de verão em Florianópolis é das mais sombrias:
Vai faltar água e energia elétrica na Ilha para tantos visitantes.
E pensar que Floripa é considerada o melhor destino para se fazer turismo. Imagine o pior...

Assista e entenda um pouco mais com a reportagem da RBS TV (Globo SC):

domingo, 16 de dezembro de 2007

Tendência ecológica


Já existem camisetas da RPPN Rio das Lontras rodando o mundo inteiro com a logomarca feita pelo genial Ziraldo

Novidades:

Estamos fechando um patrocínio para o próximo lote de camisetas da RPPN Rio das Lontras, que será feito com tecido ecológico de fios produzidos com a reciclagem de garrafas pet - o mesmo tecido que é usado atualmente nas camisetas da Fundação SOS Mata Atlântica.


Chris posa numa trilha em Angelina com uma camiseta feita de fios reciclados de garrafas pet.

Quem se interessar já pode ir reservando - já que o número é limitado. Elas serão vendidas por cerca de 25 reais e toda a arrecadação será revertida para os projetos de pesquisa e proteção da RPPN Rio das Lontras.

Moda verde internacional tem tênis e acessórios fashion produzidos no Brasil



Tênis Veja é queridinho entre os franceses e feito com matéria-prima do Ceará

O verde é o novo preto. O jargão da moda adaptado a ações ecologicamente corretas começa a ganhar força no Brasil e no mundo. Grandes marcas nacionais ampliam o uso do algodão orgânico em suas peças, estilistas renomados criam 'shopping bags' de tecido, bicicletas são febre entre fashionistas na semana de Paris.

Desejado na capital francesa e começando a ganhar espaço também nos pés berlinenses, o tênis Veja é criado sob três princípios: uso de material ecológico, uso de látex e algodão obtido em comércio justo e respeito à dignidade dos trabalhadores.

Apesar de ser vendido na Europa, Estados Unidos, Canadá e Ásia, a matéria-prima para os calçados é toda produzida no Ceará. A origem do produto é frisada em seu material de divulgação, que define a região como "uma das áreas mais secas e pobres do país".

O país foi inspiração ainda para o design do Veja, que tem uma de suas coleções baseada nos uniformes de vôlei canarinhos da década de 70. A estética pop, o streetwear e uma linha para bebês também fazem parte do catálogo da empresa. Na loja virtual Adili, especializada em moda ecológica, os pares chegam a custar £60 (cerca de R$ 200) cada.

Além do Veja, a marca Amazon Life também fez do Brasil a fonte de matéria-prima para suas bolsas, pastas, mochilas e bonés sustentáveis, todos produzidos a partir de látex retirados por índios e seringueiros amazônicos. A marca, que vende online para todo o mundo e em lojas nos Estados Unidos e Rio de Janeiro, fez neste ano parcerias com Tereza Santos para a atual coleção de verão da estilista, o Oestudio e Rainha.

Em Jaraguá do Sul (SC), a Malharia Menegotti, que atualmente controla a Colcci e a Sommer, é uma das fornecedoras de algodão 100% orgânico para grifes como a UMA, da estilista Raquel Davidowicz. Osklen, Cantão e Redley estão entre outras marcas adeptas do produto.


Divulgação - UOL Estilo

sábado, 15 de dezembro de 2007

Acordo em Bali: acorda EUA!


A Conferência da ONU sobre Mudança Climática, na ilha de Bali (Indonésia) chegou neste sábado (15) a um acordo, depois de os Estados Unidos cederem a reivindicações dos países pobres. O consenso abre o caminho para negociar um novo acordo sobre mudança climática, mais ambicioso, para substituir o Protocolo de Kyoto.

Todos os delegados aplaudiram a martelada na mesa, dada pelo presidente da assembléia, o ministro do Meio Ambiente da Indonésia, Rachmat Witoelar, para selar o compromisso.

O acordo encerra 13 dias seguidos de debates, conversas e negociações entre representantes de cerca de 190 países. Ele estabeleceu um "Mapa de Caminho" para as negociações nos próximos dois anos.

A posição da delegação americana, liderada pela subsecretária de Estado para a Democracia e os Assuntos Globais, Paula Dobriansky, contrária a assumir compromissos pontuais, manteve em suspense o resultado da conferência até o último minuto.



O último capítulo do encontro precisou da reunião de todos os presentes contra o mais forte. Foi incluído no acordo um texto que reforça que os países ricos transferirão tecnologia e financiarão projetos. Mas os Estados Unidos recusou a proposta, indo contra o apoio da União Européia.

A África do Sul se manifestou, alegando que não é verdade a acusação dos Estados Unidos de que os países em desenvolvimento se recusam a assumir responsabilidades. Até o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, modificou sua agenda para retornar neste sábado a Bali e desbloquear o diálogo, arrancando um acordo de todos os delegados "pelo bem da humanidade".

Todos estavam contra os Estados Unidos, e o país acabou se rendendo, acatando, então, o acordo.

Assista a reportagem: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM766300-7823-N-PAISES+CHEGAM+A+ACORDO+AMBIENTAL+NA+CONFERENCIA+DE+BALI,00.html

Fonte: G1

Viva Niemeyer!

Niemeyer ganhou um bolo e presentes dos amigos, inclusive charutos cubanos.

Voltando a postar depois de uma pausa forçada por problemas técnicos (ocasionados por uma tempestade que desabou em plena madrugada em Angelina e uma descarga elétrica acabou danificou nosso modem, nos deixando sem internet por alguns dias), fica aqui nossa homenagem a esse ilustre brasileiro, gênio da arquitetura e cidadão comprometido com as causas humanas: Oscar Niemeyer completa 100 anos de vida hoje, lúcido como poucos e, segundo sua declaração, trabalhando como nunca!

Gênios se entendem: os amigos Niemeyer e Ziraldo trocam figurinhas no dia do aniversário de 100 anos.

O antropólogo Darcy Ribeiro já profetizou: "daqui a séculos, entre todos os brasileiros, só vão se lembrar do Niemeyer..."

sábado, 8 de dezembro de 2007


ECOSTARS


ELLEN JABOUR Voluntária da campanha Respeito ao Planeta Quando tinha 16 anos Ellen Jabour virou vegetariana convicta por compaixão aos animais e engajou-se em campanhas da Peta, People for the Ethical Treatment of Animals, entidade que luta contra o uso da pele de animais em roupas e acessórios. “A criação em massa para o consumo de carne faz com que florestas sejam destruídas para servir de pasto. Sem falar na matança e no sofrimento impingido aos animais”, diz a ex-modelo e apresentadora do Video Show, que lançou um site em que divulga ações para a preservação ambiental.


A postura engajada fez com que fosse convidada para ser voluntária da campanha Respeito ao Planeta, que tem o objetivo de arrecadar fundos e apoio para instituições de proteção aos animais.
www.ellenjabour.com


Foto: Nana Moraes / Edição: Beatriz Amorim

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Conferência do Clima em Bali

Ativistas do Greenpeace fazem manifestação em rua de Bali - Divulgação/Greenpeace

Fundo e mercado juntos salvariam matas, diz ONG

Greenpeace lança proposta para tentar superar impasse na conferência do clima

Plano prevê ajuda a governo unida à venda de créditos de carbono para combater a emissão de gases do efeito estufa gerada pelo desmate

CLAUDIO ANGELO - ENVIADO ESPECIAL A BALI

Num dia marcado por uma polêmica entre diplomatas sobre como incluir a proteção das florestas no futuro acordo do clima, coube ironicamente aos ambientalistas apresentar uma solução de meio-termo. A ONG Greenpeace lançou ontem num evento concorrido em Bali a proposta de um mecanismo pelo qual a redução do desmatamento em países pobres poderá ser usada por países industrializados para compensar suas próprias emissões. Mas dentro de um limite.

Parte dos créditos que países ricos pagariam para poder continuar emitindo serviria obrigatoriamente para alimentar um fundo de ajuda a nações tropicais na gestão florestal.

Segundo o Greenpeace, a proposta, batizada de Mecanismo de Redução de Emissões de Desmatamento Tropical, tem o potencial de unir dois pontos de vista antagônicos: o dos países que acham que as nações ricas devem voluntariamente depositar dinheiro num fundo para compensar países florestais que reduzirem seu desmate; e o dos países que acham que o chamado desmatamento evitado deve gerar créditos que possam ser negociados num mecanismo de mercado.

A primeira posição é defendida pelo Brasil. A outra, por vários outros países, além de agências internacionais como o Banco Mundial.

A divergência não é trivial. O governo brasileiro acha que as ações contra o desmatamento devem priorizar a governança, ou seja, a presença do Estado em forma de ações como monitoramento por satélite, fiscalização e repressão a desmatadores ilegais, além de políticas de desenvolvimento sustentável.
Pela proposta do Brasil, essas medidas seriam financiadas pelos países do chamado Anexo 1 (aqueles que têm metas de redução de emissões de gases-estufa pelo Protocolo de Kyoto) porque elas têm impacto direto na queda de emissões.

Para o Itamaraty, usar desmatamento reduzido ou evitado para gerar créditos de carbono seria uma forma de evitar que os países do Anexo 1 reduzissem suas emissões pelo uso de energia, o verdadeiro objetivo de Kyoto, compensando o dever de casa que deixou de ser feito com créditos baratos comprados de países tropicais.
O Brasil também quer evitar uma suposta perda de soberania sobre a Amazônia ao entregar a redução do desmatamento ao mercado.

Outros países, como a chamada Coalizão das Florestas Tropicais, liderada por Papua-Nova Guiné, argumentam que nenhum país industrializado em sã consciência daria dinheiro para implementar políticas públicas em nações em desenvolvimento sem ganhar nada em troca em termos da própria contabilidade de emissões.


Melhor de dois mundos

Como na ONU tudo se decide por consenso, o racha entre as duas posições traz o risco de simplesmente deixar as florestas de fora do acordo pós-2012. O que seria uma tragédia para o Brasil, que tem no desmatamento da Amazônia dois terços de suas emissões de carbono.

"O que nós buscamos fazer foi aliar o melhor dos dois mundos", explica Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace. "Estabelecemos um mecanismo híbrido que tem um fundo para governança e um mecanismo de mercado para gerar certificados por redução de desmatamento.

"A idéia é que, após Kyoto, as nações do Anexo 1 sejam obrigadas a investir o equivalente a x% de suas emissões nas chamadas TDERUs, sigla em inglês pela qual os novos créditos de carbono foram batizados. O pulo do gato, explica Furtado, está em regular uma parte (obrigando a compra), mas deixar que o mercado faça o resto. "O investidor vai querer comprar de países com mais governança, porque ele precisa garantir a segurança do investimento."

Vale ler o blog "Bali, 40 Graus": http://bali40graus.folha.blog.uol.com.br/

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Pitaquinhos

Schumi veio, correu, ganhou e foi embora. O governo ajudou nos custos do evento.


Governo rico é outra coisa!

Muito legal a oportunidade de assistirmos grandes eventos no estado, como a recente corrida de kart que reuniu o heptacampeão da Fórmula 1 Michael Schumacher e os brasileiros Rubens Barrichello e Felipe Massa, entre outros pilotos. Porém, difícil é engolir as notícias que o governo estadual entrou com algo em torno de 1 milhão de reais como apoio para “divulgar o estado”. A mesma coisa em relação ao Eco “Mico” Power Conference, onde foi colocado mais de três milhões de reais. Enquanto isso as Unidades de Conservação do estado estão abandonadas. Sem dizer
verbas para os professores, educação, saúde...


Geadas são comuns no inverno, como essa foto da escola em Angelina. Mas em novembro?


Mudanças climáticas: Aqui e agora!

O inverno acabou há mais de dois meses e estamos próximos do verão. Mas o mês de novembro em Santa Catarina teve um clima recordista em geadas, registrando seis ocorrências, fato que não ocorria desde 1983. Houve várias tempestades com chuva de granizo e graves prejuízos financeiros ao estado. Vendavais destruíram cidades, deixando várias famílias desabrigadas. Alguém duvida que os fatos nada tenham de ligação com as ações humanas?


Adeus pitbulls...

Agora é Lei: criar e comercializar cães da raça pitbull (e seus cruzamentos) é ilegal em SC. Vamos ver se é uma Lei que vai “pegar”... O importante é fazer os donos de cães - de qualquer raça – serem conscientes e que respondam na esfera cível e criminal por eles.


Chumbinho

O Jornal Hora de Santa Catarina fez uma ótima reportagem denunciando a venda de chumbinho na Grande Florianópolis. O veneno é usado para matar ratos, mas é proibido no Brasil sua produção, importação e comercialização. Vários pontos de venda foram apontados, onde vendem os frascos com estrequinina por cerca de 10 reais. Com a palavra as autoridades competentes.

Famílias indígenas procuram um espaço nas ruas da globalizada Floripa.

Sobreviventes
Índias e suas crianças fazem ponto todos os dias no centro de Florianópolis. Umas vendem pequenos artigos artesanais, outras apenas sentam em um calçadão qualquer. Cadê a Funai? E as terras indígenas?